Muitos dos que lerem esse post podem já ter passado pela adolescência. Vamos lá, resgatem na memória e digam como é ser adolescente? Peço isso para que possamos entrar mais preparados em um tema bastante polêmico, corriqueiro e alvo de juízos de valores: Gravidez na adolescência. Mais que tema de redação de escola, a passagem do papel de filha adolescente para o de mãe traz importantes repercussões na vida não só da adolescente, mas também de toda a família.
Adolescentes grávidas não são raridades e podem ser amigas, familiares, vizinhas, alunas e tão próximas quanto possam ser de cada um de nós. Casos como esses vez ou outra aparecem na imprensa, mas, será que são abordados com a devida profundidade? Diante dessa questão o CativAção resolveu entender melhor o por que de tantos adolescentes engravidarem, já que hoje o acesso à informação dos métodos contraceptivos não é mais um problema atual. Uma resposta cogitada para o não uso pelas adolescentes do anticoncepcional seria a herança social de que a mulher deve ser passiva até sobre a sua sexualidade. Para alguns estudiosos, o uso do anticoncepcional pode se tornar em uma ação ativa da mulher, que ao usá-lo expressa a sua sexualidade e que por isso, muitas o ignoram. Ainda sobre métodos anticoncepcionais, mais especificamente das pílulas, diz-se que seu aparecimento tornou-se um fator importante para a mudança do comportamento sexual, antes apenas com objetivo procriativo. Em síntese, é contemporâneo o fato de que não é a falta de informação nem o difícil acesso a esses métodos que tornam-se causa das gravidezes precoces. Outras informações a cerca das causas da gravidez precoce podem ser encontradas em nossa biblioteca. Em uma entrevista para a folha online da UOL, o diretor do Departamento de Tocoginecologia do Caism (Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher), da Unicamp, João Luiz Pinto e Silva disse:
Leia a matéria completa no link: http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/gravidez_precoce-entrevista.shtml
Talvez você não saiba, mas, esse tema é bastante pesquisado na comunidade científica. Estudos mostram que, ao contrário do que muitos pensam, nem todas as adolescentes grávidas consideram sua gestação como algo ruim, ao contrário, o filho pode até ser planejado e visto como uma forma de reconhecimento social, a forma de ser reconhecida como adulta e a chance de formar uma família, sendo essa visão mais comum em adolescentes de baixa renda. Já as adolescentes de maior renda geralmente apresentam a visão mais tradicional das repercussões da gravidez nesse período, relatando com maior frequência que a chegada de um bebê interrompe sonhos profissionais e pessoais para o futuro. Isso acontece porque são nas classes mais favorecidas economicamente que a adolescência mais comumente consiste num período da vida em que os jovens devam explorar as possibilidades antes tomar decisões.
Confortavelmente aceita ou não pela jovem a gravidez na adolescência consiste em risco maior para a saúde tanto da mulher como do neném, exige, portanto, um melhor acompanhamento pré-natal. A gestação é por si só um período complicado na vida de qualquer mulher, cheio de medos, ansiedade, tensões e todas as mudanças corporais e, quando somados a todos os conflitos inerentes à adolescência é imprescindível o apoio principalmente familiar. Infelizmente esse tipo de apoio muitas vezes não acontece, e diante disso, muitas adolescentes ainda hoje, são expulsas de casa, ridicularizadas e expostas à ideia do aborto.
Diante de casos como esses, muitas vezes as adolescentes se veem sem um norteador e desamparadas. Felizmente, existem instituições e pessoas que estão dispostas a ajudar nesse momento difícil.
A Casa da gestante Pró- Vida Pernambuco é um desses lugares. Essa casa é vinculada à igreja Católica e é a primeira de Pernambuco, o que mostra a falta de estrutura do governo e da sociedade para apoiar essas mulheres. Tem como objetivo atender mulheres grávidas em estado de abandono, que sejam ligadas ao vício e/ou que corram risco de aborto. A casa, toda construída por doações, é ligada à paróquia Sagrado Coração de Jesus, no bairro dos Curados, Recife.
Para ajudar a Casa da Gestante e saber mais sobre, é só ligar para a Paróquia Sagrado Coração de Jesus pelo telefone: 3251-1544. As doações também podem ser feitas através de depósitos bancário:
Banco Bradesco
Agência: 2140-7
Conta Corrente: 34315-3
Paróquia do Curado
Texto por: Adrielle Rodrigues
Adolescentes grávidas não são raridades e podem ser amigas, familiares, vizinhas, alunas e tão próximas quanto possam ser de cada um de nós. Casos como esses vez ou outra aparecem na imprensa, mas, será que são abordados com a devida profundidade? Diante dessa questão o CativAção resolveu entender melhor o por que de tantos adolescentes engravidarem, já que hoje o acesso à informação dos métodos contraceptivos não é mais um problema atual. Uma resposta cogitada para o não uso pelas adolescentes do anticoncepcional seria a herança social de que a mulher deve ser passiva até sobre a sua sexualidade. Para alguns estudiosos, o uso do anticoncepcional pode se tornar em uma ação ativa da mulher, que ao usá-lo expressa a sua sexualidade e que por isso, muitas o ignoram. Ainda sobre métodos anticoncepcionais, mais especificamente das pílulas, diz-se que seu aparecimento tornou-se um fator importante para a mudança do comportamento sexual, antes apenas com objetivo procriativo. Em síntese, é contemporâneo o fato de que não é a falta de informação nem o difícil acesso a esses métodos que tornam-se causa das gravidezes precoces. Outras informações a cerca das causas da gravidez precoce podem ser encontradas em nossa biblioteca. Em uma entrevista para a folha online da UOL, o diretor do Departamento de Tocoginecologia do Caism (Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher), da Unicamp, João Luiz Pinto e Silva disse:
“Acredito que isso aconteça pelo próprio desconhecimento da fisiologia ou pelo que chamamos de pensamento mágico das adolescentes. A dimensão temporal, a atitude, não são racionalizadas. Fica uma coisa meio mágica. Isso não vai acontecer comigo. Eu sou muito novinha...
Quando ela fala isso (muito novinha), está dizendo que para ela esse tipo de coisa de ficar grávida numa relação só acontece com mulheres adultas. E ela não se considera como tal.”
Leia a matéria completa no link: http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/gravidez_precoce-entrevista.shtml
Talvez você não saiba, mas, esse tema é bastante pesquisado na comunidade científica. Estudos mostram que, ao contrário do que muitos pensam, nem todas as adolescentes grávidas consideram sua gestação como algo ruim, ao contrário, o filho pode até ser planejado e visto como uma forma de reconhecimento social, a forma de ser reconhecida como adulta e a chance de formar uma família, sendo essa visão mais comum em adolescentes de baixa renda. Já as adolescentes de maior renda geralmente apresentam a visão mais tradicional das repercussões da gravidez nesse período, relatando com maior frequência que a chegada de um bebê interrompe sonhos profissionais e pessoais para o futuro. Isso acontece porque são nas classes mais favorecidas economicamente que a adolescência mais comumente consiste num período da vida em que os jovens devam explorar as possibilidades antes tomar decisões.
Confortavelmente aceita ou não pela jovem a gravidez na adolescência consiste em risco maior para a saúde tanto da mulher como do neném, exige, portanto, um melhor acompanhamento pré-natal. A gestação é por si só um período complicado na vida de qualquer mulher, cheio de medos, ansiedade, tensões e todas as mudanças corporais e, quando somados a todos os conflitos inerentes à adolescência é imprescindível o apoio principalmente familiar. Infelizmente esse tipo de apoio muitas vezes não acontece, e diante disso, muitas adolescentes ainda hoje, são expulsas de casa, ridicularizadas e expostas à ideia do aborto.
Diante de casos como esses, muitas vezes as adolescentes se veem sem um norteador e desamparadas. Felizmente, existem instituições e pessoas que estão dispostas a ajudar nesse momento difícil.
A Casa da gestante Pró- Vida Pernambuco é um desses lugares. Essa casa é vinculada à igreja Católica e é a primeira de Pernambuco, o que mostra a falta de estrutura do governo e da sociedade para apoiar essas mulheres. Tem como objetivo atender mulheres grávidas em estado de abandono, que sejam ligadas ao vício e/ou que corram risco de aborto. A casa, toda construída por doações, é ligada à paróquia Sagrado Coração de Jesus, no bairro dos Curados, Recife.
Para ajudar a Casa da Gestante e saber mais sobre, é só ligar para a Paróquia Sagrado Coração de Jesus pelo telefone: 3251-1544. As doações também podem ser feitas através de depósitos bancário:
Banco Bradesco
Agência: 2140-7
Conta Corrente: 34315-3
Paróquia do Curado
Texto por: Adrielle Rodrigues
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