sábado, 31 de dezembro de 2011

InteriorizAÇÃO: uma medida espiritualizada


Estamos em um tempo dinâmico, de AÇÃO. É um período de conexão. O ser humano vive em velocidade e indiscutível convergência. Todos os âmbitos humanos estão se acelerando e recebendo investida para se integrarem em uma única rede. Um dos sinais dessa tendência natural do convívio humano é o advento da internet.
 
O homem, sem tempo, perdeu o equilíbrio mental e consequentemente espiritual. A era do "deus Money" tornou as relações humanas cada dia mais superficiais. Hoje temos altíssimos índices de depressão, descontentamento e suicídio. E qual é o motivo desse prisma mundial? “NÃO” temos tempo. A sociedade cobra cada dia mais rapidez em tudo o que é construído nela. Hoje nos encontramos num ponto da história em que não vivemos mais para constituir famílias e ser felizes, mas vivemos para gerir e se apropriar de dinheiro e status.
 
Em 1988, a Organização Mundial de Saúde (OMS) acordou para o interesse em aprofundar as investigações no campo emocional dos indivíduos e admitiu a influência da espiritualidade - no conceito multidimensional de saúde - na saúde física, mental e social dos seres.

Tem-se por espiritualidade o conjunto de todas as emoções e convicções de natureza não material, com a hipótese de que há mais no viver do que pode ser percebido ou plenamente compreendido, remetendo a questões como a definição e sentido da vida, não se restringindo a qualquer tipo específico de crença ou prática religiosa. O assunto da espiritualidade é muito amplo e sua mensuração bastante complexa, sendo o bem-estar espiritual, ou seja, a percepção subjetiva de bem-estar do sujeito em relação à sua crença, um de seus aspectos passíveis de avaliAÇÃO.
Embora não seja possível determinar, com exatidão, os mecanismos de interação da espiritualidade na saúde, e especialmente na saúde mental, vários estudos sugerem que o exercício de atividades espirituais (a oração e outros rituais, por exemplo) pode influenciar, psicodinamicamente, através de emoções positivas (como a esperança, o perdão, a auto-estima e o amor).
 
A espiritualidade parece beneficiar uma ótica positiva frente à vida que funciona como um pára-choque contra o estresse: frente a situações agitadoras e a eventos traumáticos, o indivíduo com bem-estar espiritual proveria significados para essas experiências e as redirecionaria para rumos positivos e produtivos para si e para os outros. Uma das fontes dessa AÇÃO construtiva é o sentimento de apoio emocional advindo da sua relação significativa com o absoluto (ou, em outros termos, com Deus).
 
Com o avanço do conhecimento, vêem surgindo inúmeros estudos e posteriormente terapias que ajudam o relaxamento mental e o trânsito para o reconhecimento de si, entre eles destacam-se: reiki, passes, johrei, frequências de brilhos, shiatsu, aromaterapia, remédios florais de Bach, biofeedback, musicoterapia e EFT – terapia de libertação emocional.


Link Sugerido: Artigo da Revista de Psiquiatria Clínica sobre Qualidade de vida e espiritualidade

Filme Sugerido:

Baraka (filme)
Documentário estadunidense (1992) dirigido por Ron Fricke. O assunto principal de Baraka é, de fato, similar, incluindo filmagens de várias paisagens, igrejas, ruínas, cerimônias religiosas e cidades, misturando com vida, numa busca para que cada quadro consiga capturar a grande pulsação da humanidade nas atividades diárias.


A corrente do bem
Direção de Mimi Leder (2000, EUA). Conta a história de um jovem que crê ser possível mudar o mundo a partir da ação voluntária de cada um. Através de um trabalho escolar Trevor (Haley Joel Osment) cria a corrente do bem. A idéia é baseada em três premissas: fazer por alguém algo que este não pode fazer por si mesmo; fazer isso para três pessoas; e cada pessoa ajudada fazer isso por outras três. Assim, a corrente cresceria em progressão geométrica.




Texto por: Priscila Torres

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