Estamos em um tempo
dinâmico, de AÇÃO.
É um período de conexão. O ser humano vive em velocidade e
indiscutível convergência. Todos os âmbitos humanos estão se
acelerando e recebendo investida para se integrarem em uma única
rede. Um dos sinais dessa tendência natural do convívio humano é o
advento da internet.
O homem, sem tempo,
perdeu o equilíbrio mental e consequentemente espiritual. A era do
"deus Money"
tornou
as relações humanas cada dia mais superficiais. Hoje temos
altíssimos índices de depressão, descontentamento e suicídio. E
qual é o motivo desse prisma mundial? “NÃO”
temos tempo. A sociedade cobra cada dia mais rapidez em tudo o que é
construído nela. Hoje nos encontramos num ponto da história em que
não vivemos mais para constituir famílias e ser felizes, mas vivemos
para gerir e se apropriar de dinheiro e status.
Em 1988, a
Organização Mundial de Saúde (OMS) acordou para o interesse em
aprofundar as investigações no campo emocional dos indivíduos e
admitiu a influência da espiritualidade - no conceito
multidimensional de saúde - na saúde física, mental e social dos
seres.
Tem-se por
espiritualidade o conjunto de todas as emoções e convicções de
natureza não material, com a hipótese de que há mais no viver do
que pode ser percebido ou plenamente compreendido, remetendo a
questões como a definição e sentido
da vida, não se restringindo a qualquer tipo específico de crença
ou prática religiosa. O assunto da espiritualidade é muito amplo e
sua mensuração bastante complexa, sendo o bem-estar espiritual, ou
seja, a percepção subjetiva de bem-estar do sujeito em relação à
sua crença, um de seus aspectos passíveis de avaliAÇÃO.
Embora não seja
possível determinar, com exatidão, os mecanismos de interação da
espiritualidade na saúde, e especialmente na saúde mental, vários
estudos sugerem que o exercício de atividades espirituais (a oração
e outros rituais, por exemplo) pode influenciar, psicodinamicamente,
através de emoções positivas (como a esperança, o perdão, a
auto-estima e o amor).
A espiritualidade
parece beneficiar uma ótica positiva frente à vida que funciona
como um pára-choque contra o estresse: frente a situações
agitadoras e a eventos traumáticos, o indivíduo com bem-estar
espiritual proveria significados para essas experiências e as
redirecionaria para rumos positivos e produtivos para si e para os
outros. Uma das fontes dessa AÇÃO
construtiva é o sentimento de apoio emocional advindo da sua relação
significativa com o absoluto (ou, em outros termos, com Deus).
Com o avanço do
conhecimento, vêem surgindo inúmeros estudos e posteriormente
terapias que ajudam o relaxamento mental e o trânsito para o
reconhecimento de si, entre eles destacam-se: reiki, passes, johrei,
frequências de brilhos, shiatsu, aromaterapia, remédios florais de
Bach, biofeedback, musicoterapia
e EFT
– terapia de libertação emocional.
Link Sugerido: Artigo da Revista de Psiquiatria Clínica sobre Qualidade de vida e espiritualidade
Filme Sugerido:
Documentário estadunidense (1992) dirigido por Ron Fricke. O assunto principal de Baraka é, de fato, similar, incluindo
filmagens de várias paisagens, igrejas, ruínas, cerimônias religiosas e
cidades, misturando com vida, numa busca para que cada quadro consiga
capturar a grande pulsação da humanidade nas atividades diárias.
Direção de Mimi Leder (2000, EUA). Conta a história de um jovem que crê ser possível mudar o mundo a partir da ação voluntária de cada um. Através de um trabalho escolar Trevor (Haley Joel Osment) cria a corrente do bem. A idéia é
baseada em três premissas: fazer por alguém algo que este não pode fazer por si mesmo;
fazer isso para três pessoas; e cada pessoa ajudada fazer isso por outras três. Assim, a
corrente cresceria em progressão geométrica.
Texto por: Priscila Torres
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