sexta-feira, 25 de maio de 2012

Igualdade social é CativAção


Incluir significa fazer ‘com que faça parte’. E inclusão é o ato ou implicAÇÃO de incluir. Assim, a inclusão social dos indivíduos marginalizados na sociedade significa torná-las participantes da vida social, econômica e política, assegurando o respeito aos seus direitos no âmbito da Sociedade, do Estado e do Poder Público. Portanto, a inclusão social tem por alicerce a vigência dos direitos específicos das pessoas e está diretamente ligada à vigência dos direitos humanos fundamentais.

A noção da igualdade regula a sociedade democrática atual e tornou-se a cobrança moral segundo a qual todos OS INDIVÍDUOS devem ser tratados da mesma forma: como cidadãos. Todos são avaliados iguais em alusão as qualidades constitutivas da natureza humana como a razão, a responsabilidade moral, a liberdade. Nesse sentido, a igualdade supõe que avaliemos as pessoas diferentes como análogos, mas não forçosamente idênticas. De acordo com essa lógica, as desigualdades de condição social existem, devendo ser abolidas ou ajustadas mediante um tratamento igualitário.


Essa igualdade formal entre pessoas significa também que, dentro de um contexto democrático, reconhece-se que cada indivíduo possui certo número de direitos, como a liberdade de locomoção, de voto, de expressão, de opinião, etc. Contudo, para que haja verdadeiramente igualdade e liberdade, o princípio de igual respeito entre os indivíduos deve ser plenamente aceito e disseminado na sociedade.
Esse princípio traduz-se pela idéia de que a igualdade entre os indivíduos requer que cada um reconheça a igualdade em dignidade do outro e aja em relação ao outro com espírito de fraternidade, independentemente das diferenças de sexo, raça, nacionalidade, etnia, religião, etc. 



Reparem naqueles meninos que ficam nos sinais (semáforos ou faróis)! Quantos daqueles meninos realmente necessitam estar ali? Quantos daqueles têm casa e família, mas preferem estar ali? Olhem mais para as condições das vias e a acessibilidade daqueles que necessitam de cuidados maiores? Por que os índios seriam mais atrasados socialmente que essa nossa sociedade tão mesquinha e marginalista?

Estude todo o sistema corporal e notem que diferença a cor da pele substancialmente faz? Notem que se você tem o direito de amar a quem quiser, por que os homossexuais não teriam? Por que pequenas diferenças no sexo do indivíduo irão delimitar quem é melhor que quem? Por que sua etnia irá definir os seus direitos ou sua falta deles? Por que sua Cultura irá lhe diminuir? Por que a minha religião é melhor que a sua?

NOSSAS DIFERENÇAS SUTIS DE: COR, ETNIA, SEXO, OPÇÃO SEXUAL/AMOROSA, CULTURA E OUTRAS RELAÇÕES NÃO DEFINEM CARÁTER... MENTALIDADE PEQUENA SIM! DIGA NÃO A EXCLUSÃO SOCIAL!



“Triste mundo, que veste quem está vestido e despe quem está nu” 
Calderón de La barca (dramaturgo e poeta espanhol)


Ruídos da intolerância...
 O Grito das minorias 

Ele grita: - Olha a pilha... Olha a pilha...
Um real é um real 
Empilha papelão e papel
defende o pão nosso
Empilha seu pão
todo dia... 
Outro grita - meu Cristo
na cruz ou no céu
Vem aqui estou ‘Cristo’ também
Crucificado sem trabalho e sem fé...
Minha sombra está nas ruas
sem luz e na amargura...


O barulho dos loucos 

Eles gritam o que só eles percebem
Todos clamam...
Uns deliram, outros alucinam sua dor... 
A maioria, também loucos,
preferem não ver ou ouvir
a exclusão e o grito
de um e outro...


Os Sons dos ‘surdos’

Chaleira chiando 
Chinelos chegando 
O choro e a chuva 
O sino das seis 
O ronco da fome 
Canto de um pássaro 
Toque dos lábios 
Latidos ao longe 
Vento que varre 
O som das águas 
Copo que cai 
Porta que bate 
Gaveta que abre 
Caneta que roça o papel 
O zíper abrindo
O som da sua respiração...

Aqui e distante há sons da exclusão Social...

Autor Desconhecido


Texto por: Priscila Torres


Vídeo Sugerido: 

A menina que calou o mundo em 5 minutos


  • Link Sugerido: 
Organização Internacional do Trabalho
 
  • Livros Sugeridos:
1. Os Indicadores de Desenvolvimento Humano (IDH) como instrumento de mensuração de desigualdades étnicas: o caso Brasil de Marcelo Paixão. 

2. Ética prática de Peter Singer.

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