O que é ser o bom?
Por que as pessoas fazem o bem? Quem ganha com tudo isso: quem oferece ou quem
recebe tal beneficência? Estas são perguntas um tanto difíceis de serem
respondidas. Interpretamos essa força que nos impulsiona a praticar o bem de
diversas maneiras, sejam elas religiosas, culturais, etc. Mas, fato é que o ser
humano, assim como possui a capacidade e necessidade de se relacionar
socialmente (alteridade), também considera de uma importância bastante valiosa
a necessidade de querer e fazer bem aos que, inerentemente, se identifique.
Quem nunca se sentiu extasiado após realizar algum ato de bondade?
Para
alguns estudiosos da área, conceitos como Beneficência (fazer o bem),
Benevolência (desejar o bem) e Benemerência (merecer o bem) são componentes
intrínsecos do ser humano que se relaciona. Ao mesmo tempo em que os próprios
(Beneficência, Benevolência e Benemerência) trazem sentimentos de satisfação,
realização e vitória. A bondade seria reconhecer no outro, dentre a multiplicidade
da matéria, uma unidade (como parte de si). Definindo, assim, a bondade com
atributo do espírito humano.
Infelizmente, no
mundo contemporâneo julgam-se a bondade como característica ou predicado da fragilidade.
Pessoas bondosas são consideradas tímidas, frágeis, que não sabem dizer não, ou
que deixam que se cometa qualquer tipo de injustiça contra elas. Pessoas
bondosas, ou mais taxadas como “boazinhas”. Enquanto que a maleficência (fazer
o mal), que deveria ser considerada uma fragilidade humana, é a mais encorajada
nos dias de hoje.
“Todo homem é
culpado pelo bem que não fez”
Voltaire
Tais atos (de
maldade) podem até trazer sentimentos de exultação para quem os pratica, mas ao
satisfazer apenas ao próprio interesse descaracteriza o que é inerente ser
humano, neste caso não existe bondade (nem consigo) apenas compensação. O homem
é bom porque sua natureza é assim, o homem que atua por maldades a faz por pura
ignorância.
“Pensamos
demasiadamente
Sentimos muito pouco
Necessitamos mais de humildade
Que de máquinas.
Mais de bondade e ternura
Que de inteligência.
Sem isso,
A vida se tornará violenta e
Tudo se perderá.”
Sentimos muito pouco
Necessitamos mais de humildade
Que de máquinas.
Mais de bondade e ternura
Que de inteligência.
Sem isso,
A vida se tornará violenta e
Tudo se perderá.”
Charles Chaplin
Quando se pratica
o bem, o sentimento de satisfação vem à tona, talvez, pelo simples fato estar
cumprindo o propósito de ser Humano. Assim, quando vemos uma ação nobre ou
agimos de maneira tal temos uma sensação agradável de paz. Seremos, portanto,
mais humano cada vez que fizermos da bondade um estilo de vida.
E sempre valerá à
pena!
Texto por: Pablo
Carvalho
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